Home Esportes Olímpicos Ouro na vela e show de bronzes marcam dia do Brasil nas Olimpíadas

Ouro na vela e show de bronzes marcam dia do Brasil nas Olimpíadas

Familia Grael segue fazendo história nas Olimpíadas e futebol sofre para passar nos pênaltis. Vôlei de quadra pega pedreira nas semifinais

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

O hino brasileiro voltou a ser tocado nos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta terça-feira (3). Além do bicampeonato da dupla da vela, outros atletas subiram no pódio. Confira o resumo do dia:

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Família dourada

Martine Grael e Kahena Kunze defenderam com sucesso o título na vela e se consagraram bicampeãs olímpicas, na madrugada desta terça (3). Elas se juntam ao seleto “grupo dourado” do Time Brasil nesta edição, ao lado de Ítalo Ferreira, do surfe, e Rebeca Andrade, da ginástica artística.

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A conquista na classe 49erFX é mais uma que vai para a família Grael. Ao todo, ela soma nove medalhas, sendo quatro ouros, uma prata e quatro bronzes.

“Malvadão” no pódio

Um dos atletas mais carismáticos do Brasil nesta Olimpíada, Alison dos Santos brilhou na final dos 400m com barreiras e garantiu mais um bronze para o país. Ele teve tempo de 46.72 e ficou atrás de Rai Benjamin (Estados Unidos), com a prata, e Karsten Warholm (Noruega), com o ouro e o recorde mundial.

Brasil de volta ao top 3

Thiago Braz não fez feio e voltou ao pódio das Olimpíadas na decisão do salto com vara, nesta terça-feira. O atleta cravou a marca de 5.87, contra 5.80 do grego Emmanouil Karalis, em 4º.

Na internet, os usuários do Twitter voltaram a pegar no pé do francês Renaud Lavillenie depois de cinco anos do episódio no Rio de Janeiro. Na época, ele reclamou do barulho da torcida no estádio Olímpico Nilton Santos e ficou na bronca com o ouro perdido para Thiago.

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No sufoco

Foi na emoção, mas a seleção brasileira conseguiu bater o México nos pênaltis e se classificou para a final da Olimpíada. Agora com o pódio garantido, o time de Jardine vai decidir a cor da medalha contra a Espanha — que venceu o Japão — no sábado, às 8h30 (Brasília).

É a terceira edição seguida em que o Brasil chega à final do futebol na categoria masculina. Em 2012, caiu para o México e, em 2016, lotou o Maracanã para levar o ouro inédito diante da Alemanha.

Mais uma medalha no boxe

A brasileira Bia Ferreira atropelou Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, e avançou para a semifinal do peso leve por decisão unânime da arbitragem. Tal qual outros companheiros de modalidade, ela já garante pelo menos a medalha de bronze com a classificação.

É o caso, inclusive, de Abner Teixeira que perdeu seu duelo antes da final e ainda assim subiu no pódio em terceiro. Hebert Conceição tentará melhor colocação na quinta-feira.

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Decepção nas areias

A dupla Ana Patrícia e Rebeca perdeu por 2×1 e foi eliminada no vôlei de praia. A categoria feminina ficou sem representante brasileira nas semis. A derrota com parciais de 21/19, 18/21, 15/12 contra as suíças Verge-Depre e Heidrich jogou a responsabilidade de medalhas para Alison e Álvaro no masculino.

Em cima dos anfitriões

A seleção masculina do vôlei não tomou conhecimento do Japão e venceu por 3×0 o confronto nas quartas de final do vôlei de quadra. Com isso, vai encarar o Comitê Olímpico Russo na quinta-feira (5), às 1h da manhã (Brasília). Na fase preliminar, a única derrota do Brasil foi justamente contra os russos, por 3×0.

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