Home Futebol No esporte da Globo, Tiago Leifert levou ao ar com humor o ‘Cala a boca, Galvão!’; relembre

No esporte da Globo, Tiago Leifert levou ao ar com humor o ‘Cala a boca, Galvão!’; relembre

Uma das marcas do jornalista Tiago Leifert, que se despediu nesta segunda-feira (6) do núcleo esportivo da TV Globo, foi a campanha “Cala a boca, Galvão!”, durante a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. No dia 15 de junho, no Central da Copa, atração que levava os acontecimentos do Mundial já com mais informalidade na emissora, ele decidiu expor a fúria dos internautas sobre o principal narrador da emissora.

Márcio Donizete
Jornalista desde 2012, com passagens pelos jornais ABCD Maior e Diário do Grande ABC, além do canal NET Cidade de TV. Foi repórter colaborador, líder de colaboradores e editor no Torcedores.com. Apresenta o Lente Esportiva ABC em lives no Facebook e Youtube.

Crédito da foto: Reprodução/TV Globo

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Na reportagem, Leifert destaca como tudo começou e como o termo foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, boa parte por conta de um “golpe” que os brasileiros fizeram aos usuários mundiais, dizendo que “Cala a boca, Galvão!” significava a salvação de uma ave chamada Galvão e que estavam arrecadando fundos para cada vez que essa frase fosse escrita, 10 centavos seriam destinados à campanha. Galvão Bueno levou totalmente na brincadeira o caso e até aderiu à gíria, pedindo que reforçassem o coro “Cala a boca, Galvão!”.

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“Estou nessa campanha. Vou contar uma coisa curiosa que você (Tiago Leifert) não sabe: eu tenho um amigo que deve estar morrendo de rir, onde ele estiver, que é um lugar muito bom, que é o Ayrton Senna. Deve estar morrendo de rir. Você sabe que narrador fala muito, e eu já falo muito por natureza. O Ayrton já tinha umas orelhas muito grandes e eu já o chamava de ‘Dumbo’, enquanto ele me botou o apelido de ‘papagaio’, e ainda me dão esse apelido até hoje na Fórmula 1. E não é que essa campanha para salvar é para salvar esse papagaio Galvão? Estou com o papagaio Galvão e não abro, estou fechado na campanha, vamos em frente”, disse Galvão, lembrando do piloto brasileiro Ayrton Senna, morto em 1994, que era apelidado de “Dumbo”. Tiago Leifert também sustentou a campanha e marcou o jornalismo esportivo ao “zuar” com o cronista esportivo número 1 da Globo, coisa que era impensável até então no canal.

Anos depois, no lançamento de sua biografia, o “Fala, Galvão”, em abril de 2014, Galvão Bueno revelou que chegou a ase assustar com o protesto na web. “Eu sabia que alguém tinha começado essa história por achar que eu havia falado muito na transmissão da cerimônia. Eu falo muito mesmo. Aí esse alguém criou e disponibilizou o vídeo do ‘Cala a boca, Galvão’ na internet, isso virou um rastilho de pólvora e foi crescendo. Fiquei assustado, de verdade, quando pensei que tinha uma Copa inteira pela frente. Como é que eu faria?”, explicou.

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Leifert deixou a apresentação do Globo Esporte SP nesta segunda e rumou ao núcleo de entretenimento global, onde falará de tecnologia, games e ainda de esporte, mas de forma longe da abordagem jornalística, na nova atração da emissora, o “É de Casa”, previsto a começar neste sábado (11) pela manhã.

Relembre o vídeo em que Galvão Bueno comenta sobre o “Cala a boca, Galvão!” no Central da Copa:

https://www.youtube.com/watch?v=jdyftxYdbfU

Crédito da foto: Reprodução/TV Globo

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