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Naomi Osaka deixa futuro em aberto após eliminação no US Open

Naomi Osaka mais uma vez colocou em dúvida sua permanência no esporte após derrota e frustração na terceira rodada do US Open

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

Naomi Osaka deixou o seu futuro em aberto no tênis profissional em entrevista coletiva na madrugada deste sábado (4), após eliminação na terceira rodada do US Open contra a canadense Leylah Fernandez, de apenas 18 anos.

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A japonesa venceu o primeiro set e demonstrava confiança no segundo set, que foi decidido no tie break. No entanto, Osaka acabou se complicando e deixou a adversária abrir 6 a 0 na decisão do segundo set. Frustrada, jogou a raquete duas vezes e quase foi penalizada.

No terceiro set, a frustração era evidente pois o comportamento na quadra havia mudado e erros não-forçados se tornaram mais frequentes. Leylah Fernandez seguiu consistente e conseguiu duas quebras para fechar o jogo em 6 a 4 no último set.

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Em entrevista coletiva, Naomi Osaka desabafou mais uma vez e revelou que não consegue mais se sentir feliz quando ganha, apenas um alívio. Mas quando é derrotada, a tristeza acaba sendo muito maior. A número três do ranking mundial se emocionou antes de deixar a sala de entrevistas, colocando em dúvida sua permanência no tênis.

Naomi Osaka recebe apoio de tenistas

No dia seguinte à eliminação, diversos tenistas demonstraram apoio. Billie Jean King, 12 vezes campeã de Roland Garros, disse que este é “momento para descansar e se curar”.

Outro tenista que se manifestou foi James Blake, que recomendou Osaka fazer o que for “melhor” para ela na tomada de decisão, apontando que o mais importante é que ela esteja “feliz”.

Cabe lembrar que Naomi Osaka desistiu da disputa de Roland Garros após ser multada por não participar de coletiva de imprensa, pois as mesmas estavam afetando sua saúde mental.

Em nota oficial divulgada poucos dias depois, a japonesa confessou que estava tratando de depressão, doença que foi diagnosticada por médicos.

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Seu retorno ocorreu nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a alegria de ser a responsável por acender a pira olímpica logo deu lugar à frustração por ser eliminada para a tcheca Marketa Vondrousova, também na terceira rodada.

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