A Fórmula 1 quer se tornar uma categoria mais sustentável e, para isso, está promovendo diversas mudanças desde já. Em 2022, por exemplo, o combustível utilizado na F1 será diferente. O novo E10, terá 10% de etanol em sua composição, o que significa um aumento de 100% desta substância, se comparado à última temporada, em 2021.
O intuito é, portanto, ter um maior cuidado com questões que tangem a preservação ambiental. Nessa esteira, uma outra mudança poderá ser notada ao longo da temporada de 2022. Isso porque a F1 decidiu proibir os sobrevoos de aeronaves militares, algo comum de acontecer antes das largadas de muitos Grandes Prêmios.
Trata-se de uma tradição de décadas na Fórmula 1, mas que deixará de acontecer neste ano. O motivo é poupar o consumo de combusível: “Os sobrevoos militares não estão mais alinhados com as metas de redução de emissões de CO2 da F1, que visa eliminar seu impacto ambiental até 2030”, relata o jornal italiano Corriere della Sera.
Fim dos espetáculos nos céus da F1?
Além da questão envolvendo sustentabilidade, existe, também, uma explicação política. Acontece que a Fórmula 1 deseja limitar a possibilidade de países usarem os sobrevoos no grid para demonstrar seu poderio militar. Poderia ser o caso, por exemplo, de Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra.
Mas ainda há um fio de esperança para que o espetáculo não tenha uma morte definitiva na F1. Ao menos em alguns países. Isso porque a categoria está favorável a permitir que aeronaves comerciais (desde que movidas a combustíveis sustentáveis) ou aviões acrobáticos performem os shows no céu.
Isso acontece, por exemplo, no circuito de Spielberg, na Áustria. O GP é famoso, também, por contar com a apresentação de algumas aeronaves históricas, como a frota privada da Red Bull. Estes voos, portanto, continuarão sendo permitidos, desde que cumpram certas condições.
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