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VP Jurídico abre o jogo sobre criação da SAF no Vasco

Em entrevista coletiva, o vice-geral Roberto Duque Estrada e o VP Jurídico Zeca Bulhões esclareceram alguns pontos sobre a criação da SAF no Vasco

Diego Lucio Castro de Oliveira
Diego Lucio é profissional da área de TI, e escreve sobre futebol e artes marciais desde 2018. Mergulhou ainda mais no mundo das lutas em 2023, e participou de duas coberturas 'in loco' do UFC 283 e do UFC São Paulo.
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Em meio à pré-temporada, não se fala em outra coisa no Vasco, a não ser na criação da SAF, que pode resultar na venda do clube. Alguns investidores tem sido rumorados, e a diretoria resolveu se manifestar através de live na VascoTV.

O que falta para a criação da SAF no Vasco?

O vice-geral Roberto Duque Estrada e o VP Jurídico Zeca Bulhões esclareceram pontos importantes sobre a questão da SAF, e deixaram claro que os próximos passos dependem muito dos sócios do clube.

Cabe aos sócios do clube decidir o modelo e a forma de financiamento da atividade. A SAF gera muitas oportunidades livres de dívidas, que serão organizadas para pagamento de forma organizada. Vai assegurar o pagamento das dívidas. O futebol requer muito dinheiro. O modelo jurídico do clube tem que estar preparado para suportar esses custos. Particularmente, vejo com bons olhos esse movimento de profissionalização dos clubes. Isso facilitaria a criação de uma liga. Como torcedor vascaíno, lembro muito bem que a última vez que o Vasco se abriu a investimento externo ganhou a Libertadores, o Brasileiro, a Copa Mercosul e o Carioca. Isso mostra que o investimento externo pode trazer vantagem para todos os envolvidos“, disse Zeca Bulhões.

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Já Estrada, deu continuidade no pensamento e foi objetivo ao dizer que a SAF é a solução dos atuais problemas do Vasco.

“A gente quer voltar a ganhar títulos. Para isso, temos que montar times com melhor recurso financeiros e a melhor maneira para isso, não tenho dúvidas, é estabelecendo essa Sociedade Anônima de Futebol.”

Priorizar dívidas ou investir no futebol?

O melhor modelo é aquele que assegura o crescimento da atividade econômica e maximiza o interesse das partes envolvidas. No caso do Vasco, a gente entende que o clube, por ser um dos maiores do Brasil, precisa de um modelo jurídico que consiga maximizar as oportunidades que o mercado pode oferecer para o Vasco. Qualquer investimento tem que preservar as tradições do clube, como nome, cores, uniformes, município da sede. E também teria de endereçar o pagamento das dívidas e assegurar competitividade do futebol. Ter certeza que o futebol do Vasco terá os investimentos necessários para competir em alto nível“, citou Bulhões, ao lembrar dos exemplos de Botafogo e Cruzeiro.

+ Mercado da bola: Quem chega e quem sai do Vasco em 2022

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