Dono de um potencial gigantesco, Gabriel Veron acabou sendo vendido por um valor bastante abaixo da sua multa rescisória no Palmeras (60 milhões de euros). Dessa forma, além de criticar o valor de 10 milhões de euros, Neto acredita que Leila Pereira, após participar de uma reunião na sede da CBF, expôs, de forma desnecessária, o atacante vendido ao Porto.
“Hoje, em virtude de lesões, de não ter participado de muitos jogos, uma vida extracampo difícil, o melhor para o Palmeiras e para o atleta foi negociá-lo, não tenho dúvida.”, disse Leila.
Neste cenário, Neto cobrou o Palmeiras por não ter tomado uma atitude enquanto Veron estava no clube. Agora, como a negociação foi concretizada, o ex-jogador acredita que Leila quis fazer média com a torcida.
“Não somos nós que achamos (valor baixo), vocês está errada. É o valor de mercado. Se você, como presidenta, está colocando (a venda) como extracampo, por que não viu antes? Por que não ajudou antes? É fácil vender o jogador e colocar nele que é um péssimo atleta fora do campo. Até porque ele meteu um whiskão na boca e não está mais (no Brasil) para se defender. Precisava dessa fala? Não precisava falar isso do menino.”, disparou na Rádio Bandeirantes.
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— FC Porto (@FCPorto) July 22, 2022
Palmeiras errou ao vender Veron?
Seguindo com seu discurso, Neto mencionou que Gabriel Sara foi vendido pelo São Paulo por quase 11 milhões de euros. Sendo assim, como Veron teve uma valorização maior na carreira, ele classificou a quantia paga pelo Porto como “dinheiro de pinga”.
“10 milhões de euros para um atacante que foi considerado o melhor do mundo (sub-17) e tem um potencial incrível como ele, mesmo tomando o gole que tomou, dava para fazer ele ser ídolo do Palmeiras. O Gabriel Sara, para mim, não chega aos pés do Veron. Tecnicamente, pelo amor de Deus. Se ele se cuidar, tomar um gorozinho de vez em quanto, o Real Madrid ou o Barcelona contrata ele em dois anos. 10 milhões de euros é dinheiro de pinga para um craque como o Gabriel Veron. Colocar que o menino estava se machucando e que não era legal no extracampo, é fácil falar.”, completou.