Home Futebol Tostão elege dois treinadores “diferenciados” do futebol brasileiro

Tostão elege dois treinadores “diferenciados” do futebol brasileiro

Ex-jogador destacou arrojado dos profissionais argentinos, citando duas “escolas” diferentes do país vizinho

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.
Tostão, ex-jogador

Tostão durante entrevista ao BandSports (Reprodução - YouTube)

De volta aos trabalhos na coluna da Folha de S. Paulo, o lendário Tostão retornou à ativa pontuando sobre treinadores, tendo como gancho o icônico César Luis Menottti, campeão do mundo com a Albiceleste em 1978. Ao citar as “escolas” menotista e bilardista, esta que faz menção a Carlos Bilardo, o ex-jogador aproveitou e trouxe para o contexto nacional, exaltando Eduardo Coudet e Gabriel Milito, comandantes do Internacional e Atlético-MG, respectivamente.

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Na avaliação de Tostão, boa parte dos treinadores argentinos praticam a escola menotista, de ser ousado, de jogar pra frente e não de forma pragmática, algo que os treinadores do Colorado e Galo praticam em solo brasileiro.

“Noto que quase todos os treinadores argentinos que trabalham no Brasil são menotistas, como Gabriel Milito, do Atlético-MG, e Coudet, do Inter. Colocam a emoção como parte importante do jogo. Já os treinadores portugueses que estão no Brasil são mais acadêmicos, mais disciplinados cientificamente”, iniciou Tostão.

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Apesar de destacar o jogo ofensivo e incisivo, o ex-jogador se mostrou adepto de mesclar os dois estilo de jogo, variando de acordo com o momento e das necessidades que a partida exigir.

“O futuro, que já chegou, é o de utilizar as duas estratégias no mesmo jogo, de acordo com o momento e com a qualidade e características dos adversários. Assim a Argentina venceu a última Copa”, pontuou o ex-jogador.

Tostão vê “carência” na seleção impactando Vinícius Júnior

Ainda no texto opinativo, Tostão pontuou que Carlo Ancelotti é outro treinador que, apesar de ser da escola italiana, costuma mesclar os dois sistemas de jogo, possibilitando protagonismo do seus atletas, entre eles Vinícius Júnior. Na análise do ídolo do Cruzeiro, o atacante só não consegue render da mesma forma na seleção brasileira, pois o escrete não detém de tanta qualidade no meio-campo como no time merengue.